Apenas no Espírito Santo foram mais de 14 apartamentos invadidos entre 2020 e 2022

A Polícia Civil do Espírito Santo identificou a quadrilha responsável por invadir mais de 14 apartamentos de luxo no estado. Composta por 11 integrantes entre 18 e 41 anos, os criminosos utilizavam uma jovem de 18 anos como isca para burlar a portaria dos condomínios. Além do Espírito Santo, o grupo agia no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, chegando a invadir até condomínios de famosos, como Ivete Sangalo e Bell Marques.

As investigações revelaram que cada membro do grupo tinha uma função preestabelecida. Um deles era responsável por selecionar as vítimas por meio de pesquisas realizadas pela internet, assim chegavam aos edifícios com três a cinco alvos determinados.

Para acessar os condomínios, os criminosos se aproveitaram dos erros da portaria. “Eles agiam em três indivíduos, um se apresentava à portaria, o outro tentava entrar, após o primeiro entrar e o terceiro ficava do lado de fora. Simplesmente se apresentando como morador. Percebemos no caso da prisão da menina que foi dessa forma, não houve questionamento sobre quem seria a garota, ela simplesmente entrou”, disse o delegado Gianno Trindade em entrevista ao G1.

Outra forma que encontravam para invadir os complexos era ligando para portaria, se passando pelo dono do imóvel e pedindo a liberação do suposto visitante. “O morador nunca deve violar o regimento interno do seu edifício. Alguns impedem que o morador libere o acesso pelo telefone. Importante ressaltar que o porteiro ou o funcionário sempre confirme com o morador se aquela pessoa realmente está autorizada a entrar em sua residência”, orientou o delegado.

Para Thiago Compri, especialista em segurança e diretor da Égide Service, portarias físicas estão sujeitas a falhas humanas, colocando em risco centenas de moradores. “O crime não tem idade e nem aparência, e os bandidos estão cada vez mais sofisticados em suas ações. Muitas portarias ainda operam de forma amadora, deixando a segurança de todo o complexo nas mãos de um profissional que muitas vezes não tem treinamento para essa função. A maneira de fazer segurança evoluiu e as portarias remotas vieram para garantir essa proteção. São utilizadas tecnologias como reconhecimento facial, biometria, câmeras com sensores de movimento, alarmes, além de treinamentos e capacitações constantes da equipe de atendimento sobre protocolos de segurança”, explicou Thiago. “No modelo de portaria remota não é permitido deixar outra pessoa entrar ao mesmo que outra, por exemplo, todos passam pela triagem do atendente e precisam fornecer nome completo, documento de identificação e, claro, a liberação do morador”, completou o especialista.

Central de monitoramento terceirizada

A Égide Service é uma das maiores empresas de terceirização de centrais de monitoramento do Brasil, com ela o profissional de segurança pode atuar no mercado de portaria remota sem precisar estruturar uma central de monitoramento própria, toda a parte operacional e de atendimento é realizada pela Égide.

Para saber mais como funciona a solução da Égide, entre em contato com a empresa através do site: www.egideservice.com.br.