Especialista em segurança explica as técnicas aplicadas pelos criminosos
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o mês de julho de 2022 bateu o recorde de roubos a residência, sendo responsável por 2,58% dos boletins de ocorrências registrados no estado. É a maior porcentagem dos últimos quatro anos.
Segundo o especialista em segurança Thiago Compri, os criminosos agem de três maneiras nos condomínios: arrastão, roubo ou furto.
• O arrastão geralmente é realizado por uma quadrilha que invade o complexo após receber informações ou acessos privilegiados, seja de outro morador, funcionários do prédio, etc.
• O roubo costuma ser feito por uma dupla de bandidos, que invadem o edifício e usam a violência para render os moradores.
• Já o furto é a modalidade mais utilizada pelos criminosos. Para conseguir acesso ao condomínio, o bandido se passa por um morador e se direciona ao apartamento previamente selecionado ou sai tocando a campainha das unidades até encontrar uma em que o morador não está no momento. Essa pessoa rouba os pertences e sai livre pela porta da frente.
“O modus operandi dos criminosos estão cada vez mais sofisticados. Eles se aproveitam das falhas do porteiro para “pegar carona” com um morador que já está entrando no prédio ou ainda se veste bem e tenta acessar o portão fingindo estar falando ao telefone. Por desatenção, falta de treinamento ou ainda excesso de atividades, o porteiro acaba liberando, sem saber que está deixando um assaltante entrar no edifício. Esses crimes normalmente acontecem em horário comercial, quando as pessoas estão fora de casa trabalhando, e toda a ação é feita da maneira mais discreta possível”, explicou Thiago Compri, que além de especialista em segurança é diretor da Égide Service, uma das maiores empresas de terceirização de centrais de monitoramento do país.
Uma das principais formas de eliminar esse tipo de crime é reforçando a segurança e mudando o sistema de liberação de moradores, visitantes e prestadores de serviço. Ao invés dessa responsabilidade ficar nas mãos de um porteiro, que fica mais de 8 horas dentro de uma cabine realizando diversas outras obrigações, esse controle de acesso passa a ser feito de maneira remota, por uma equipe de especialistas treinados e capacitados regularmente.
“Na portaria remota, o processo de liberação de um morador é realizado por meio de validação facial, biométrica ou token, já o visitante precisa fornecer um documento válido e aguardar a aprovação do morador que ele está visitando. Durante essa checagem, as pessoas não ficam vulneráveis e expostas do lado da rua, mas sim dentro de uma área segura entre os portões do condomínio, que chamamos de gaiola. Todo esse procedimento é pensado para reduzir ao máximo as chances de invasão, de um criminoso pegar carona com outro morador, entre outras artimanhas”, falou Thiago.
Além de aumentar a segurança, a portaria remota ainda pode reduzir em até 70% as despesas do condomínio, uma vez que os custos trabalhistas são reduzidos ou eliminados.
Central de Monitoramento Terceirizada
Para os profissionais de segurança que desejam ingressar nessa área, mas não querem ou não podem investir em uma central de monitoramento própria, podem deixar toda a parte operacional com a Égide Service. Todos os custos com tecnologia, equipe, licenças, backups, etc, é assumido pela Égide, e o profissional de segurança apenas paga por conta que recebe o serviço de monitoramento/atendimento.
Essa é a maneira mais estratégica para ampliar o portfólio de atuação, reduzir custos, aumentar a receita recorrente e ainda ter mais tempo para se dedicar à parte comercial do negócio.
Para saber mais como funciona a Central de Monitoramento Terceirizada, entre em contato com a Égide, acesse: www.egideservice.com.br.