A solução de portaria remota tem conquistado cada vez mais o mercado de condomínios residenciais e empresariais, se mostrando uma opção mais vantajosa do que a portaria convencional, uma vez que traz redução de custos e aumento do nível de segurança da instalação.

Com um conceito simples, a ideia é que o porteiro presencial seja substituído por uma empresa de segurança que utiliza câmeras, sensores, controles de acesso e softwares inteligentes para realizar a gestão de entrada, saída e segurança do local 24 horas por dia, sem interrupções.

Entretanto, o sistema de portaria remota ainda pode causar uma série de dúvidas para quem está pensando em implantar o sistema. Para esclarecer essas questões, o especialista em segurança e diretor da Égide Service, uma das maiores empresas de terceirização de centrais de monitoramento do país, responde às principais dúvidas sobre a modalidade. Confira!

1. Qualquer condomínio pode ter uma portaria remota?

Em condomínios de pequeno a médio porte com uma a duas entradas de acesso, a viabilidade do projeto remoto e a redução de custos é maior. Já em empreendimentos grandes, com muitas torres e muitos acessos o ideal seria uma portaria híbrida, que é a combinação da portaria presencial com a remota.

“Também é sempre muito importante realizar uma assembleia com os moradores e entender o perfil das pessoas que moram no condomínio, porque é necessário que essas pessoas se comprometam em cumprir os procedimentos de segurança que serão estabelecidos para ser possível um aproveitamento completo da solução”, explicou Thiago.

2. É necessário comprar novos equipamentos de segurança?

Na maioria dos casos, a empresa de portaria remota consegue aproveitar as soluções de segurança que o condomínio já tem, como câmeras e alarmes, e assim será necessário apenas o acréscimo de outros equipamentos, como controladoras de acesso, entre outros.

3. Como é o acesso diário dos moradores?

Para poder acessar o condomínio o morador precisa validar a sua entrada com uma biometria digital, leitura facial, token de aproximação, QR Code ou ainda uma chave virtual, a forma de validação pode variar de projeto para projeto.

“Para garantir ainda mais a segurança, geralmente é utilizado o sistema de clausura, ou seja, o morador valida o seu acesso, abrindo o primeiro portão. Assim que essa porta é fechada completamente, o morador realiza a validação no segundo portão, desta vez já dentro da clausura. Essa medida é utilizada principalmente para evitar que o morador seja rendido por criminosos ainda na rua”, disse Thiago Compri.

4. O que acontece se houver queda de energia?

No momento da implantação do projeto de portaria remota é instalado opções de backup que mantém o sistema funcionando no caso de uma possível queda de energia, como nobreaks e geradores. Em muitos casos, a empresa que presta o serviço também envia um colaborador para auxiliar nas operações até que ocorra a normalização do fornecimento de energia.

5. Quem recebe deliveries e encomendas dos moradores?

As entregas de delivery, como lanches e medicamentos, podem seguir o procedimento normal de um visitante, que é acionar a central de monitoramento para informar ao morador sobre a chegada do prestador de serviço no condomínio.

 Já no caso dos correios, encomendas e mercadorias, é atribuição do zelador receber, conferir e distribuir para os moradores, assim como receber oficiais de justiça, entre outros.

“Muitos condomínios também têm optado pelo armário inteligente, uma estrutura que armazena as encomendas para que os moradores não precisem depender do zelador para retirar os seus pacotes quando não estiverem em casa”, falou o especialista.

Para os profissionais de segurança que quiserem conhecer mais sobre a Égide Service e suas soluções, entre em contato através do site: www.egideservice.com.br.